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Publicado por: Belgo Arames
Uso de bacias de detenção e retenção para contenção de cheias

Entre os desafios da gestão de municípios está um dos grandes problemas das cidades brasileiras em épocas de grandes chuvas: as enchentes e os alagamentos.

Para ultrapassar essas dificuldades, uma série de estratégias podem ser tomadas, entre elas a da construção de bacias de detenção e retenção, que controlam o fluxo fluvial com o objetivo de evitar tragédias relacionadas a enchentes.

Emerson José Ananias, Gerente de Segmento da Belgo GeoTech, traz informações valiosas para profissionais que têm a segurança dos projetos desafiada pelos períodos chuvosos, tanto pelas possibilidades de alagamentos quanto deslizamentos. Acompanhe para entender!

O que é e como funciona uma bacia de detenção e retenção?

As bacias de detenção ou retenção já foram muito chamadas de piscinões em alguns locais. São áreas propícias ao acúmulo controlado de água, fazendo um recebimento temporário de uma grande vazão que chega naquele ponto a tempo de proporcionar uma saída de água numa vazão controlada, que não proporcionará danos à região de jusante.

“Essas bacias afetam diretamente no tempo de concentração e consequentemente no risco de inundação da região”, pontua Emerson, que ainda faz um alerta: “Barragens de retenção, obras de proteção contra erosão, sistemas de limpeza de materiais depositados e lagoas ou piscinas de retenção são sempre necessários”.

Como é viabilizada a estrutura dessas bacias?

O gerente começa explicando que a estrutura principal é a área interna da bacia hidrográfica, que propicia a inundação controlada.

“Pode ser a montante no município, um parque no meio da cidade, muito comum à própria área de preservação permanente às margens dos córregos e rios”, complementa.

Por que as bacias de detenção e retenção são estratégias viáveis para o controle de enchentes?

Emerson explica que, com áreas cada vez mais impermeabilizadas, o escoamento superficial das águas de chuva é intensificado e, principalmente, o tempo de concentração é também muito reduzido.

“Toda a água da bacia hidrográfica acaba se concentrando nas regiões mais baixas, em forma de maior volume e menor tempo, o que provoca maior frequência e uma maior área de inundação”, observa. 

“Essa estratégia permite um menor investimento em obras de drenagem urbana, pois podem ser exigidas ferramentas reguladoras para aproveitar obras já existentes. Assim, é possível isolar problemas, controlar regiões e atacar de forma setorial sem precisar demolir obras já existentes”, destaca o gerente.

Quem são os responsáveis por tocar as obras urbanas que contêm enchentes?

Emerson alerta que obras privadas em novos empreendimentos contribuem, mas não resolvem efetivamente o grande problema nacional.

“As obras públicas de mitigação de impactos de enchentes normalmente são realizadas por construtoras de infraestrutura e saneamento. A gestão fica sob a Secretaria de Obras do município, pela Secretaria de Saneamento ou pela Secretaria de Meio Ambiente”, explica.

O gerente destaca que a drenagem urbana é contemplada como pilar de melhoria do saneamento do país, uma vez que traz uma melhora na qualidade de vida e de saúde da população.

Na prática, de que forma os governos locais podem traçar estratégias para esse problema?

Emerson alerta que regulamentações para novos empreendimentos já são realidade em alguns municípios e regiões onde o descarte de águas de chuva deve ser mantido igual ao anterior da construção do empreendimento.

Isso tem obrigado a criação de bacias de retenção de cheias dentro do próprio empreendimento, promovendo regulação a vazão de saída nos córregos públicos. E o gerente ainda faz algumas observações interessantes:

“Ao que já temos construído, cabe ao governo estudar bem as condições atuais e conectar estratégias de limpeza e manutenção dos sistemas de drenagem; principalmente em córregos abertos ou fechados, com avaliação da bacia hidrográfica e de gargalos de risco de cheias”, opina.

Para ele, é a partir desse estudo que as alternativas de mitigação de impactos surgem. Como exemplo, cita:

  • piscinões;
  • barragem de retardo de cheias que normalmente são construídas em bacias a montante do município;
  • parques lineares ou parques de inundação, áreas verdes típicas de uso de lazer em dias normais, mas que servem de área de inundação no evento de chuvas intensas;
  • retirada de famílias e moradias em áreas de alto risco de enchentes.

Por que é importante prezar por produtos e materiais de qualidade para construir essas barreiras?

As bacias de detenção e retenção devem ser projetadas para um tempo de recorrência acima de 100 anos normalmente. Entretanto, o gerente pondera que uma chuva de 100 anos pode acontecer hoje, como temos visto em tragédias que ocorrem no país, a exemplo de Petrópolis.

“Essas estruturas devem estar aptas a trabalhar de forma imediata dentro dessa imprevisibilidade. Portanto, uma barragem de retenção, por exemplo, feita em Gabiõesdeve ser projetada hoje para uma chuva centenária, mesmo que essa ocorra somente daqui a mais de 20 anos”, explica Emerson.

Isso significa que um bom projeto demanda bons materiais e profissionais, e a Belgo Arames pode contribuir com todo o processo. “Desde a assistência técnica especializada, passando pela definição da estratégia de atuação, discussão de opções técnicas e apoio em detalhes de projeto até o planejamento da obra, construção e fiscalização da qualidade de execução, a Belgo pode estar presente”, anima-se em dizer.

“E, é claro, oferecendo produtos de alta qualidade e desempenho dentro das normas nacionais vigentes”, conclui Emerson.

Quais são os produtos da Belgo que fazer parte da detenção e retenção?

Como você pôde notar, você pode contar com a Belgo para os seus próximos projetos. Nas bacias de detenção e retenção, é possível utilizar:

  • gabiões, que também podem ser utilizados na construção de pontes em estradas vicinais;
  • gabiões tipo Colchão;
  • mantas de filtro, filtro geotêxtil não tecido e biomantas de proteção contra erosão.

A Belgo é referência no mercado de aço e se dedica a ser referência em segurança, qualidade e profissionalismo no uso na construção civil. Por isso, as bacias de detenção e retenção projetadas tendem a cumprir os requisitos informados por Emerson durante toda essa leitura.

Gostou deste texto? Então entre em contato conosco. Seremos parceiros de segurança em suas obras.

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